"Eu quero ter um milhão de amigos / E bem mais forte poder cantar...". As redes sociais que viraram febre no fim desta década, como Orkut, Facebook e Sonico, pareciam confirmar o desejo da música de Roberto Carlos. Mas uma pesquisa feita pela Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha, mostra que o cérebro humano só aguenta administrar um limite de 150 amigos nas comunidades virtuais.
Segundo o estudioso responsável pela experiência e professor de antropologia evolucionária da universidade, Robin Dunbar, o neocórtex do cérebro (parte responsável pelo pensamento consciente e pela linguagem) limita até 150 pessoas a capacidade humana de lidar com círculos sociais, independente do grau de sociabilidade.
Dunbar estabeleceu que o conceito de que "amigo" é uma pessoa com quem a outra se preocupa e mantém contato pelo menos uma vez por ano. Então, Dunbar passou a observar as redes sociais: "É interessante ver que uma pessoa pode ter 1,5 mil amigos, mas quando você olha o tráfego nesses sites, percebe que aquela pessoa mantém o mesmo círculo íntimo de cerca de 150 pessoas que observamos no mundo real", declarou Dunbar em entrevista ao jornal inglês "The Times"
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