segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Vizinha chavista detona Jornal Naciona


Vou fazer uma pausa no ensaio que tem a pretensão de explicar quando o Brasil se estrepou, para botar no ar, a crítica  de TV de minha radical correspondente bolivariana)

Minha vizinha chavista ligou do spa onde está se recuperando de um ataque de nervos que teve, quando começaram as súbitas mudanças das grades das TVs e o troca troca de apresentadores. Na verdade, o referido “siricutico” ocorreu no meio daquela guerra midiática que tomou conta do horário dos noticiários junto com o intercâmbio de ofensas no Senado. O esforço para advinhar os novos lances dessa contenda afetou seus neurônios, quer dizer fundiu sua cuca.
É, o esforço mental foi demais para ela, e hoje, na clínica de repouso, ela repensa o plano que alimentou durante anos : tomar a Globo e transformá-la numa emissora somente de novelas para aliviar o sofrimento dos companheiros cubanos. Diz ela que a ameaça da Record à hegemonia da Globo complicou tudo. Confessou que precisa elaborar urgentemente um plano B.
Mas vamos ao que interessa: ela ligou no meio da noite, para pedir que eu escrevesse nos meus “grogues” que não gostou nada da nova paginação do Jornal Nacional.
-Aquele globo rodando no fundo me deixa tonta. Ataca minha labirintite, entende, meu filho? Não sei se presto atenção no William ou na Fátima, e fico vendo aquele globo azul rodando, rodando…parece que estou numa “discothèque. No fim das contas nem sei mais o que foi noticiado.
Acho que isso tem uma explicação maquiavélica. Como eles não tem mais o que noticiar, pois o Congresso não trabalha e só bate-boca e o mundo anda muito chato, mesmo com eleição japonesa, eles botaram aquele mundo girando só para tirar a atenção do telespectador do vazio total, da insignificância das nossas vidas, do sumiço do Belchior, das suposições sobre a morte do Michel Jackson…Pois é, meu filho, não existem mais fatos, só versões…prefiro novelas, são mais verdadeiras…

Clique! Desta vez fui eu quem desliguei o telefone e mantive fora do gancho. Cáspite! Era muita zorra para meu pobre ouvido, confesso que agora sou eu que estou começando a ficar tonto. Aonde é a saída mesmo?

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