sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

FRIO EXTREMO TAMBÉM INDICA TRANSFORMAÇÕES NO CLIMA


Não apenas as altas temperaturas indicam transformações climáticas. O frio extremo no norte dos Estados Unidos mostra que a mudança climática pode ter efeitos graves, mesmo quando não causa aquecimento.
Segundo relatório divulgado essa semana, alterações no clima deve trazer invernos mais curtos e brandos, mas algumas áreas dos EUA terão nevascas mais intensas, com mais transtornos a atividades como esqui e pesca no gelo, que dependem de condições previsíveis, afirma estudo da Federação Nacional da Vida Selvagem.
O problema se faz sentir, por exemplo, nos esportes de montanha na neve que exigem condições confiáveis geram cerca de 66 bilhões de dólares para a economia. A dificuldade dos organizadores da Olimpíada de Inverno de Vancouver, no Canadá, para colocar neve nas instalações de competição é apontado como “um assustador exemplo do que está em jogo”.
A primavera no norte dos EUA surge agora 10 a 14 dias antes do que há 20 anos. Mas algumas áreas devem ter nevascas mais fortes, conforme a rota das tempestades invernais se deslocar para o norte. A redução da cobertura de gelo nos Grandes Lagos também pode resultar em nevascas espessas, decorrentes do contato dos ventos frios com a água mais quente.
A atual estação já apresenta repentinas oscilações de temperatura que, entre outras coisas, isolou um bando de pelicanos que não conseguiu migrar para o sul durante um período de clima ameno no final do outono.
Depois de sofrerem lesões por congelamento, eles passam o inverno num ambiente fechado em Maryland, segundo disse a Reuters a climatologista Amanda Staudt, integrante da Federação

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