
Estes fenômenos atmosféricos, que podem se estender em uma zona de 3 mil km de diâmetro, são registrados normalmente na região que os cientistas batizaram como “Avenida das tempestades”, situada 35° ao sul do equador de Saturno.
As descargas elétricas provocadas pelas tempestades de Saturno geram emissões de ondas de rádio dez mil vezes mais potentes do que as tempestades terrestres, indicaram os astrônomos em um comunicado.
“Essas tempestades não só são surpreendentes por sua intensidade e longevidade, como as ondas de rádio que emitem são igualmente úteis para se estudar a ionosfera de Saturno”, ressalta a France Presse Georg Fischer da Academia de Ciências da Áustria.
Os níveis de ionização dessa camada da atmosfera, captados graças ao instrumento RPWS (que recolhe dados de ondas de rádio e de plasma) da Cassini, são cem vezes maiores sobre a face diurna do que sobre a face noturna de Saturno, o que confirma os dados captados pela sonda Voyager entre 1980 e 1981. A tempestade de grande duração anterior em Saturno, de sete meses e meio, ocorreu entre novembro de de 2007 e julho de 2008.
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